quarta-feira, 30 de julho de 2008

Como usar o computador em atividades prazerosas


Sabemos que a informática na educação deve se integrar ao currículo na forma de uma ferramenta multidisciplinar, constituindo-se em mais uma possibilidade que o professor pode contar para a realização do seu trabalho, desenvolvendo atividades que propiciem uma reflexão por parte do aluno e realizando a interação entre as diversas disciplinas e os recursos que estas oferecem.
Utilizando a informática a serviço de projetos educacionais, propiciamos ao aluno as condições de trabalharem a partir de temas ou atividades sugeridas em sala de aula, onde com os recursos tecnológicos poderão ampliar seu conhecimento e melhorar o aprendizado.
A idéia de que qualquer instrumento de ensino, desde o mais simples até o mais complexo só será válido quando o professor souber "como" utilizar o mesmo. De que adianta a tecnologia se a forma de ensinar continua sendo a mesma?
Há muito tempo, o valor do “jogar” e do “brincar” é reconhecido na Educação. O uso de jogos e brincadeiras auxilia na formação global da criança e é uma forma prazerosa de aprender. Nas últimas décadas, muitos tipos de jogos e brincadeiras foram desenvolvidos para a Internet e fazem enorme sucesso entre crianças.
São apresentados nos mais diversos formatos, incluindo jogos de raciocínio e simulações, constituindo-se assim em um universo a ser explorado.Para as crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental, os jogos podem contribuir para o desenvolvimento da coordenação motora, atenção, levantamento de hipóteses e resolução de problemas, leitura e escrita em múltiplas linguagens, além de promover a vivência de comportamentos cooperativos.
Veja Sugestão de sites com jogos e brincadeiras

Turma da Mônica
Ecokids
Sítio dos miúdos
Smartkids
Estadinho
Site do Senninha
Duende
Trem Encantado
Iguinho
Crianças uol

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A Lição da Borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Para refletirmos enquanto professores em relação ao tempo de aprendizagem dos alunos e o respeito as suas necessidades. Esse tempo é fundamental para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que as tornem suas, fazendo e refazendo, assim como construísse o seu casulo. Portanto, não podemos acelerar o seu tempo sem o risco de perdermos o vôo da borboleta.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O Jornal como Recurso

Dentre os meios de comunicação existentes destacamos o uso do jornal como recurso pedagógico por ser um material diário com informações atualizadas. Por ser uma fonte de informações sobre vários e diferentes assuntos, pode e deve ser trabalhado em qualquer disciplina e com qualquer faixa etária, ao lado de outras fontes de informação e leitura. Em língua portuguesa, por exemplo, trabalhar com as imagens (fotojornalismo) escondendo a legenda e solicitar que os alunos legendem a imagem ou dêem um título ao texto, ou ainda a partir de uma notícia, criar uma manchete, vai exigir do aluno um exercício de síntese na comunicação da idéia, bastante valioso pedagogicamente. O jornal pode ser ricamente explorado pelo professor, possibilitando a interdisciplinaridade, conhecimento de diversos gêneros textuais, estimulando a produção e discussão de textos e formando opiniões.
Abaixo temos um exemplo de como introduzir o uso do Jornal na sala de aula.

Dinâmica Construindo um Jornal
Objetivo:
Estimular o gosto pela leitura, treinar a construção da escrita, conhecer alguns gêneros jornalísticos, promover o trabalho em grupo.
Material: Jornais, papel madeira, cartolina o papel quarenta, pincel, canetas coloridas, cola e tesoura.
Desenvolvimento:
O orientador divide a sala em grupos. Distribui exemplares de jornais e uma folha de papel madeira para cada grupo, solicita os participantes que recortem notícias:
- Que interessem ao mundo;
- Que interessam a sua cidade;
- Que interessam ao próprio grupo.
EX: NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO:- A guerra do Iraque assola a população iraquiana; NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE:- Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município; NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO:- Grupo musical NX0 faz sucesso na TV;
Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o treino de leitura, estruturação do gênero e trabalho em grupo. Em seguida o grupo apresenta o seu Jornal.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

CURTA NA ESCOLA

Curta-metragem na escola, com indicações de especialistas
O Projeto PORTACURTAS, da PETROBRÁS, disponibiliza o site CURTANAESCOLA que oferece curta-metragens brasileiros para uso em sala de aula.O projeto tem apoio INEP/MEC e do Ministério da Cultura.Além de ter acesso aos curtas através da internet,o projeto lançou o volume 1 do DVD que integra a Coleção CURTA NA ESCOLA.Saiba mais clicando em http://www.curtanaescola.com.br/

Por que cinema na sala de aula?

O vídeo está umbilicalmente ligado a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Daí a importância de aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno.
O vídeo explora também o ver, o ter, diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais, isto é um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias.
Educar pelo cinema ou utilizar o cinema no processo escolar é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético. Cinéfilos e consumidores de imagens em geral são espectadores passivos. Na realidade, são consumidos pelas imagens. Aprender a ver cinema é realizar esse rito de passagem do espectador passivo para o espectador crítico.
A sala de aula vem incorporando, os meios de comunicação de massa, como a utilização de jornais, revistas, programas de televisão. Porém, é preciso ver que esses meios podem ser considerados como espaços de transformações de consciências, de aquisição de conhecimentos; que eles dependem de uma pedagogia crítica, e que o sucesso dessa pedagogia crítica depende de como vamos ver e ouvir os produtos da indústria cultural.
A tarefa de exibir filmes na escola, modificando a prática pedagógica do ensino e da aprendizagem, é um fato em processo e uma tarefa coletiva de educadores de todas as áreas de conhecimento. A educação tem papel primordial nesse processo.

(http://www.campus-oei.org/revista/rie32a04.htm )

O USO DE GIBIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO

APRENDER BRINCANDO
Gibis incentivam aprendizado e leituraCada dia mais utilizados como recurso pedagógico, os gibis chegam às salas de aula para estimular o aprendizado e fazer a alegria das crianças.
Eles estão ensaiando os primeiros passos na escrita e na leitura, têm entre seis e sete anos de idade e adoram gibis. Nada mais natural que aliar, nas atividades didáticas em sala de aula, prazer, ludicidade, criatividade e aprendizado, valendo-se desse material que une literatura e artes plásticas. É o que muitas escolas de educação infantil estão fazendo, com resultados surpreendentes.
"O gibi tem linguagem visual, o que é uma ajuda instantânea na evolução do reconhecimento das palavras", diz a pedagoga Thaís Ramos Nucci Zanetti, professora do Colégio Pentágono. Ela explica que, além de ser um material de fácil manipulação, o gibi usa a letra "bastão", que as crianças reconhecem melhor, e traz uma linguagem acessível e cotidiana. "Quando descobrem as histórias em quadrinhos e conseguem compreender a linguagem, encantam-se e avançam na tentativa de leitura", afirma Thaís.
A associação de imagem e texto é uma das razões que levaram inclusive o MEC a recomendar, através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - que orientam e sugerem alternativas de apoio aos conteúdos disciplinares da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental -, o uso de gibis.Na educação infantil, a utilização dos gibis permite desenvolver uma série de atividades, que vão desde a leitura e a interpretação das histórias até a elaboração de diálogos. Diante de um nível menor de dificuldade, as crianças sentem-se mais leitoras, o que representa um forte estímulo no processo de alfabetização.
A professora Thaís assinala que, nas classes do Infantil 3, ou do pré-escolar, as histórias em quadrinhos tornam-se um material de apoio importante no final do ano, quando a meninada já está mais fluente na leitura. Lembra ainda que é necessário pontuar a fala errada de alguns personagens e diz que as crianças não só reconhecem a troca de letras – marca característica do Cebolinha, por exemplo -, como também ganham desenvoltura para identificar a forma convencional da escrita.
Diversão fora de classe
A participação dos pais nesse processo começa na compra dos gibis e o ideal é que incentivem a independência da criança na sua escolha e na manipulação. Isso porque os quadrinhos não são histórias que se contam, "é mais para uma leitura pessoal".
Mesmo os pequenos, a partir dos quatro anos de idade, já demonstram interesse pelos gibis. Apesar de ainda não terem iniciado o processo de alfabetização, têm curiosidade e, no manuseio lúdico do material, encontram facilidade na descoberta das letras.
A forma de retratar o universo infantil, o estilo da escrita e o desenvolvimento dos enredos são outros elementos que atraem a atenção e o interesse das crianças. A professora Thaís observa que as histórias da Turma da Mônica ainda são as mais próximas da nossa realidade e, por isso, as preferidas pela meninada. Não descarta, entretanto, outras revistinhas, como por exemplo, as da Disney ou de super-heróis.
Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) revela que mais de 8% dos leitores adultos começaram a ler gibis durante o processo de alfabetização. A julgar pela utilização cada vez maior das histórias em quadrinhos uma recurso pedagógico, a tendência é que essa parcela de leitores torne-se cada dia maior.
Publicação: Dezembro 2002 - Edição: 15
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=248

POESIA DE VINICIOS DE MORAIS

Procura-se um amigo



Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

A utilização da informática como recurso pedagógico

A utilização da informática como recurso pedagógico

Estamos vivendo uma época de constantes mudanças, de informações rápidas em que o conhecimento chega até as pessoas de forma muito mais acelerada do que há alguns tempos atrás.
A educação passa pelas mesmas mudanças da sociedade. São diversas as reestruturações, novas propostas pedagógicas, tudo para fazer com que a educação acompanhe o ritmo da evolução e atenda melhor os alunos.
E os alunos já chegam às escolas submersos pelas informações, pela tecnologia proveniente das mídias, da internet e dos games. Essas fontes são estimulantes, atrativas e educativas? Educativas? De que modo?
É possível dizer que a tecnologia auxilia na educação, porém não podemos esquecer o papel do educador nesse processo. A televisão, a internet, o computador em si, trazem muitas coisas boas, mas também, por outro lado, informações inaproveitáveis e de difícil interpretação.
O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum.

Para visualizar a matéria completa, clique aqui http://www.vivenciapedagogica.com.br/informaticarecursopedagogico