Curta-metragem na escola, com indicações de especialistas
O Projeto PORTACURTAS, da PETROBRÁS, disponibiliza o site CURTANAESCOLA que oferece curta-metragens brasileiros para uso em sala de aula.O projeto tem apoio INEP/MEC e do Ministério da Cultura.Além de ter acesso aos curtas através da internet,o projeto lançou o volume 1 do DVD que integra a Coleção CURTA NA ESCOLA.Saiba mais clicando em http://www.curtanaescola.com.br/
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Por que cinema na sala de aula?
O vídeo está umbilicalmente ligado a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Daí a importância de aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno.
O vídeo explora também o ver, o ter, diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais, isto é um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias.
Educar pelo cinema ou utilizar o cinema no processo escolar é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético. Cinéfilos e consumidores de imagens em geral são espectadores passivos. Na realidade, são consumidos pelas imagens. Aprender a ver cinema é realizar esse rito de passagem do espectador passivo para o espectador crítico.
A sala de aula vem incorporando, os meios de comunicação de massa, como a utilização de jornais, revistas, programas de televisão. Porém, é preciso ver que esses meios podem ser considerados como espaços de transformações de consciências, de aquisição de conhecimentos; que eles dependem de uma pedagogia crítica, e que o sucesso dessa pedagogia crítica depende de como vamos ver e ouvir os produtos da indústria cultural.
A tarefa de exibir filmes na escola, modificando a prática pedagógica do ensino e da aprendizagem, é um fato em processo e uma tarefa coletiva de educadores de todas as áreas de conhecimento. A educação tem papel primordial nesse processo.
(http://www.campus-oei.org/revista/rie32a04.htm )
O vídeo explora também o ver, o ter, diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais, isto é um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias.
Educar pelo cinema ou utilizar o cinema no processo escolar é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético. Cinéfilos e consumidores de imagens em geral são espectadores passivos. Na realidade, são consumidos pelas imagens. Aprender a ver cinema é realizar esse rito de passagem do espectador passivo para o espectador crítico.
A sala de aula vem incorporando, os meios de comunicação de massa, como a utilização de jornais, revistas, programas de televisão. Porém, é preciso ver que esses meios podem ser considerados como espaços de transformações de consciências, de aquisição de conhecimentos; que eles dependem de uma pedagogia crítica, e que o sucesso dessa pedagogia crítica depende de como vamos ver e ouvir os produtos da indústria cultural.
A tarefa de exibir filmes na escola, modificando a prática pedagógica do ensino e da aprendizagem, é um fato em processo e uma tarefa coletiva de educadores de todas as áreas de conhecimento. A educação tem papel primordial nesse processo.
(http://www.campus-oei.org/revista/rie32a04.htm )
O USO DE GIBIS COMO RECURSO PEDAGÓGICO
APRENDER BRINCANDO
Gibis incentivam aprendizado e leituraCada dia mais utilizados como recurso pedagógico, os gibis chegam às salas de aula para estimular o aprendizado e fazer a alegria das crianças.
Eles estão ensaiando os primeiros passos na escrita e na leitura, têm entre seis e sete anos de idade e adoram gibis. Nada mais natural que aliar, nas atividades didáticas em sala de aula, prazer, ludicidade, criatividade e aprendizado, valendo-se desse material que une literatura e artes plásticas. É o que muitas escolas de educação infantil estão fazendo, com resultados surpreendentes.
"O gibi tem linguagem visual, o que é uma ajuda instantânea na evolução do reconhecimento das palavras", diz a pedagoga Thaís Ramos Nucci Zanetti, professora do Colégio Pentágono. Ela explica que, além de ser um material de fácil manipulação, o gibi usa a letra "bastão", que as crianças reconhecem melhor, e traz uma linguagem acessível e cotidiana. "Quando descobrem as histórias em quadrinhos e conseguem compreender a linguagem, encantam-se e avançam na tentativa de leitura", afirma Thaís.
A associação de imagem e texto é uma das razões que levaram inclusive o MEC a recomendar, através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - que orientam e sugerem alternativas de apoio aos conteúdos disciplinares da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental -, o uso de gibis.Na educação infantil, a utilização dos gibis permite desenvolver uma série de atividades, que vão desde a leitura e a interpretação das histórias até a elaboração de diálogos. Diante de um nível menor de dificuldade, as crianças sentem-se mais leitoras, o que representa um forte estímulo no processo de alfabetização.
A professora Thaís assinala que, nas classes do Infantil 3, ou do pré-escolar, as histórias em quadrinhos tornam-se um material de apoio importante no final do ano, quando a meninada já está mais fluente na leitura. Lembra ainda que é necessário pontuar a fala errada de alguns personagens e diz que as crianças não só reconhecem a troca de letras – marca característica do Cebolinha, por exemplo -, como também ganham desenvoltura para identificar a forma convencional da escrita.
Diversão fora de classe
A participação dos pais nesse processo começa na compra dos gibis e o ideal é que incentivem a independência da criança na sua escolha e na manipulação. Isso porque os quadrinhos não são histórias que se contam, "é mais para uma leitura pessoal".
Mesmo os pequenos, a partir dos quatro anos de idade, já demonstram interesse pelos gibis. Apesar de ainda não terem iniciado o processo de alfabetização, têm curiosidade e, no manuseio lúdico do material, encontram facilidade na descoberta das letras.
A forma de retratar o universo infantil, o estilo da escrita e o desenvolvimento dos enredos são outros elementos que atraem a atenção e o interesse das crianças. A professora Thaís observa que as histórias da Turma da Mônica ainda são as mais próximas da nossa realidade e, por isso, as preferidas pela meninada. Não descarta, entretanto, outras revistinhas, como por exemplo, as da Disney ou de super-heróis.
Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) revela que mais de 8% dos leitores adultos começaram a ler gibis durante o processo de alfabetização. A julgar pela utilização cada vez maior das histórias em quadrinhos uma recurso pedagógico, a tendência é que essa parcela de leitores torne-se cada dia maior.
Publicação: Dezembro 2002 - Edição: 15
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=248
Gibis incentivam aprendizado e leituraCada dia mais utilizados como recurso pedagógico, os gibis chegam às salas de aula para estimular o aprendizado e fazer a alegria das crianças.
Eles estão ensaiando os primeiros passos na escrita e na leitura, têm entre seis e sete anos de idade e adoram gibis. Nada mais natural que aliar, nas atividades didáticas em sala de aula, prazer, ludicidade, criatividade e aprendizado, valendo-se desse material que une literatura e artes plásticas. É o que muitas escolas de educação infantil estão fazendo, com resultados surpreendentes.
"O gibi tem linguagem visual, o que é uma ajuda instantânea na evolução do reconhecimento das palavras", diz a pedagoga Thaís Ramos Nucci Zanetti, professora do Colégio Pentágono. Ela explica que, além de ser um material de fácil manipulação, o gibi usa a letra "bastão", que as crianças reconhecem melhor, e traz uma linguagem acessível e cotidiana. "Quando descobrem as histórias em quadrinhos e conseguem compreender a linguagem, encantam-se e avançam na tentativa de leitura", afirma Thaís.
A associação de imagem e texto é uma das razões que levaram inclusive o MEC a recomendar, através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - que orientam e sugerem alternativas de apoio aos conteúdos disciplinares da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental -, o uso de gibis.Na educação infantil, a utilização dos gibis permite desenvolver uma série de atividades, que vão desde a leitura e a interpretação das histórias até a elaboração de diálogos. Diante de um nível menor de dificuldade, as crianças sentem-se mais leitoras, o que representa um forte estímulo no processo de alfabetização.
A professora Thaís assinala que, nas classes do Infantil 3, ou do pré-escolar, as histórias em quadrinhos tornam-se um material de apoio importante no final do ano, quando a meninada já está mais fluente na leitura. Lembra ainda que é necessário pontuar a fala errada de alguns personagens e diz que as crianças não só reconhecem a troca de letras – marca característica do Cebolinha, por exemplo -, como também ganham desenvoltura para identificar a forma convencional da escrita.
Diversão fora de classe
A participação dos pais nesse processo começa na compra dos gibis e o ideal é que incentivem a independência da criança na sua escolha e na manipulação. Isso porque os quadrinhos não são histórias que se contam, "é mais para uma leitura pessoal".
Mesmo os pequenos, a partir dos quatro anos de idade, já demonstram interesse pelos gibis. Apesar de ainda não terem iniciado o processo de alfabetização, têm curiosidade e, no manuseio lúdico do material, encontram facilidade na descoberta das letras.
A forma de retratar o universo infantil, o estilo da escrita e o desenvolvimento dos enredos são outros elementos que atraem a atenção e o interesse das crianças. A professora Thaís observa que as histórias da Turma da Mônica ainda são as mais próximas da nossa realidade e, por isso, as preferidas pela meninada. Não descarta, entretanto, outras revistinhas, como por exemplo, as da Disney ou de super-heróis.
Uma pesquisa realizada pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc) revela que mais de 8% dos leitores adultos começaram a ler gibis durante o processo de alfabetização. A julgar pela utilização cada vez maior das histórias em quadrinhos uma recurso pedagógico, a tendência é que essa parcela de leitores torne-se cada dia maior.
Publicação: Dezembro 2002 - Edição: 15
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=248
POESIA DE VINICIOS DE MORAIS
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
A utilização da informática como recurso pedagógico
A utilização da informática como recurso pedagógico
Estamos vivendo uma época de constantes mudanças, de informações rápidas em que o conhecimento chega até as pessoas de forma muito mais acelerada do que há alguns tempos atrás.
A educação passa pelas mesmas mudanças da sociedade. São diversas as reestruturações, novas propostas pedagógicas, tudo para fazer com que a educação acompanhe o ritmo da evolução e atenda melhor os alunos.
E os alunos já chegam às escolas submersos pelas informações, pela tecnologia proveniente das mídias, da internet e dos games. Essas fontes são estimulantes, atrativas e educativas? Educativas? De que modo?
É possível dizer que a tecnologia auxilia na educação, porém não podemos esquecer o papel do educador nesse processo. A televisão, a internet, o computador em si, trazem muitas coisas boas, mas também, por outro lado, informações inaproveitáveis e de difícil interpretação.
O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum.
Para visualizar a matéria completa, clique aqui http://www.vivenciapedagogica.com.br/informaticarecursopedagogico
Estamos vivendo uma época de constantes mudanças, de informações rápidas em que o conhecimento chega até as pessoas de forma muito mais acelerada do que há alguns tempos atrás.
A educação passa pelas mesmas mudanças da sociedade. São diversas as reestruturações, novas propostas pedagógicas, tudo para fazer com que a educação acompanhe o ritmo da evolução e atenda melhor os alunos.
E os alunos já chegam às escolas submersos pelas informações, pela tecnologia proveniente das mídias, da internet e dos games. Essas fontes são estimulantes, atrativas e educativas? Educativas? De que modo?
É possível dizer que a tecnologia auxilia na educação, porém não podemos esquecer o papel do educador nesse processo. A televisão, a internet, o computador em si, trazem muitas coisas boas, mas também, por outro lado, informações inaproveitáveis e de difícil interpretação.
O papel do educador surge neste aspecto como facilitador, mediador entre as informações e os alunos, sendo um auxílio para que eles cheguem até o conhecimento científico, ultrapassando o senso comum.
Para visualizar a matéria completa, clique aqui http://www.vivenciapedagogica.com.br/informaticarecursopedagogico
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